“Sou Ronaldo”

Convocado para Copas do Mundo de 94 até 2006, Ronaldo chegou a 15 gols marcados no último mundial, se tornando o maior artilheiro da História do torneio. E também chegou à importante marca de virar figurinha em três edições do álbum! Em 98, 2002 e 2006, lá estava ele.

Na Copa de 98, na França, Ronaldo aparece em forma, com cara de menino. Mais experiente do que em 94, quando foi reserva, o atacante era a esperança de gols do Brasil. E a expectativa se confirmou. Pena que acabou na final, contra a seleção do país-sede. Colocaram Ronaldo em campo logo após uma convulsão. Resultado: nem ele, nem o time jogaram NADA, e Zidane deitou e rolou para cima da gente.

Uma das coisas que mais lamento sobre o álbum de 2002 é: cadê o corte “Cascão” do Ronaldo? Pô, a figurinha dele seria mil vezes melhor se ele aparecesse daquele jeito! De resto, tudo normal. O peso dele pulou de 75Kg para 83Kg, mas ainda estava dentro do limite aceitável. E dessa vez, foi decisivo, e levou o Brasil ao Penta.

Ronaldo e seu corte "Cascão", em 2002

Agora, a figurinha mais polêmica, talvez a melhor, por causa disso: 2006. Rosto fino? Isso não lhe pertencia mais! Só pela figurinha do álbum já dava para ver que ele estava acima do peso. É só comparar o cromo de 2002 com o de 2006. Parece que o jogador pegou caxumba. E a ficha técnica? Sabem aquela música do D2, “Sou Ronaldo”? No álbum de 2006 ele não era. Ele era Luiz. É que o nome dele é Ronaldo Luiz Nazário de Lima. Simplesmente cortaram o primeiro nome, e assim, Ronaldo virou Luiz.

Além disso, olhem o peso. A ficha diz que ele estava com 82 kg. Só pode ser piada! Ele se apresentou à seleção com 94,7 Kg, ou seja, daquele jeito que a gente viu lá no mundial da Alemanha. O dado de 82 Kg deve ter sido pego no site da FIFA, por isso o erro.
No mais, o que dizer sobre um dos maiores jogadores que o mundo já viu? Simplesmente fantástico. A técnica apurada, arrancadas velozes, inteligência em campo, chute potente e faro de gol fora do comum foram fatores que renderam ao craque o recorde de maior artilheiro das Copas, além de muitos títulos pelos clubes nos quais passou e prêmios individuais. Além de tudo, passou por lesões difíceis e mesmo assim deu a volta por cima. Hoje, em fim de carreira, defende o Corinthians.