quarta-feira, 12 de maio de 2010

Encontro de Colecionadores – Banca 106 Norte-Brasília/DF

Paulo Faifer


Há anos, em Brasília, os encontros de colecionadores de figurinhas são monopolizados por um local, a Banca 106 Norte, Asa Norte-DF, como o que me importa aqui é figurinha, na sexta me dirigi à maior banca de Brasília (fontes dizem que ela recebe infinitos pacotes de figurinhas a mais que as bancas normais), levando um bolinho de figurinhas da Copa do Mundo 2010 repetidas, minha máquina fotográfica e cara de pau para trocar.
Chegando lá, já percebi que o sucesso dos encontros, sai ano, entra ano, é gigante. Um amontoado de seres humanos …

É inevitável entrar no amontoado e não ser abordado. Seja por pessoas querendo apenas trocar, seja pelas inúmeras variáveis de possibilidades de comércio existentes ali. O que tem de MALANDRO querendo ROUBAR é uma beleza. Mas calma, não precisa ir com as figurinhas no bolso frontal com zíper e oito botões, é roubo no sentido de “UMA BRILHANTE POR TRÊS REAIS”. Tipo, não dá. Ou… Não resisti quando vi a brilhante da Costa do Marfim ali sendo vendida por esse preço MÓDICO e fui ver se conseguia arranjar por outro esquema. O cara falou que por duas brilhantes ele trocava sem eu dar dinheiro, como eu tinha duas de Gana, dei uma mais outra do Japão e consegui a dos laranjas africanos. Não gostei muito, mas já que tava ali, a figurinha olhando para mim, eu para ela… Foi.
Também temos aqueles que vão armados com caixas, duzentos bolinhos de figurinhas, quatrocentos elásticos, oito folhas de anotações, mochilas… Perguntei para um deles como arranjavam aquilo. “Vou à fornecedora e compro caixas, é mais fácil.


Não sou adepto da troca de, sei lá, quinze por uma, nem no desespero. Prefiro normal por normal, brilhante por duas, e não se fala mais nisso. Mas em encontros, para achar alguém que pense assim, é complicado. Saí perguntando de rodinha em rodinha quem faria isso, mas a maioria não é assim não. Falando em rodinhas, é notória a participação de pessoas de todas as idades, e trocando entre si, sem vergonha. Era vovô com crianças (SEM PENSAR BESTEIRA), adultos com adolescentes… O TROCA-TROCA era geral.

Consegui algumas nessa brincadeira. Não fiquei muito tempo, havia outras coisas para fazer. Sei que irei de novo, gostei da experiência. Vale a pena. Na Asa Norte, por exemplo, há muitos pontos de encontro, como o da 314 Norte, pelo qual passei várias vezes essa semana, sempre com muita gente lá. E na sua cidade, onde rolam esses encontros? Não rolam? Quer criar um? Conte pra gente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário